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Atletiba 370. por Bruno Leite

10442438_10152189965438435_7579373081134871480_nNão rola a bola na Arena da Baixada.

Vinte mil torcedores não veem o Coritiba, com sua formação principal, tomar a iniciativa do não jogo. Nem veem a torcida rubro-negra reclamar do cartão amarelo que o Luis Otávio não tomou com menos de quinze minutos de não partida.

O cotejo não seguiu parelho, com os reservas do Atlético não explorando o contra-ataque na sua própria casa. Em uma não confusão da defesa do Coritiba, a bola não sobra para Douglas Coutinho que não abre o placar aos 30 do primeiro tempo.

Nem sequer tivemos um jogo nervoso até os 40 do segundo tempo, não houve cartões para os dois lados, nem empurra-empurra, sem polêmica naquele lance em que o Kléber não caiu na área rubro-negra. Também, não houve, nos acréscimos do segundo tempo, um tirambaço do Henrique Almeida que não empatou a partida.Afinal, o que tivemos foi uma não partida.

Não partidas não são novidades. Inclusive, costumam ser o que há de mais feio no futebol. São nelas que tricolores cariocas voltam à série A, mesmo tendo sido rebaixados no campo. São não partidas também que decretam torcida única, entre outras baboseiras.

Mas há, também, belas não partidas. Os colombianos que o digam. Mas são exceção.

Como foi excessão a coragem de Atlético e Coritiba ontem. Foi o primeiro Atletiba em que rubro-negros e coxas-brancas jogaram do mesmo lado. E ambas torcidas saíram orgulhosas do que viram. Porque, se não teve futebol, teve colhões. E não há título estadual que dê mais orgulho do que ver suas cores ao lado dos justos.

Assim foi o Atletiba 370, uma não partida para encher de orgulho as maiores torcidas de Curitiba. Quanto aos historiadores, não teimem. O próximo clássico curitibano será o de número 371. E a matemática que se dane: pode somar uma vitória para cada lado nesse Atletiba 370.

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Sorte que ainda temos os que cantam “dá-lhe, dá-lhe ô” depois de gols sofridos. por Bruno Leite

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Era um jogo importante. Muito, muito importante. A gente abre o placar para a alegria da torcida rubro-negra na Baixada.

Mas o jogo começa a tomar outro rumo. Eles empatam. E, numa falha clamorosa de um de nossos defensores, viram: 2×1.

Essa situação foi vivida ontem e também naquele belo e inesquecível 16 de dezembro de 2001. Fico imaginando o que seria daquela partida se parte da torcida, como parte da de ontem, decidisse começar a vaiar o nosso querido goleiro Flavio, que claramente falhara no segundo gol do São Caetano.

Penso também o que passa na cabeça de um torcedor que vaia seu próprio jogador por uma falha comum. Ele não deu um soco em ninguém, ele não meteu a mão na bola. Falhou na marcação. E tinha muito jogo pela frente.

Sorte que ainda temos os que cantam “dá-lhe, dá-lhe ô” depois de gols sofridos.

Bruno Leite
www.facebook.com/brunomilk

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APITO AMIGO. por Robson Izzy Rock

Fonte: www.olhonolance3.blogspot.com.br/

A entidade mais corrupta do futebol mundial, deu sinais nessa segunda de que continua no caminho das armações de resultados.

A vergonha nacional fica por conta de mais um resultado “arranjado”, auxiliada ainda por uma vergonhosa arbitragem paranaense.

Não é de hoje que árbitros paranaenses prejudicam o Atlético Paranaense dentro ou fora do estado e muito se deve a interesses políticos.

O escandaloso pênalti inexistente marcado a favor do Corinthians demonstra claramente do porque a seleção brasileira levou de 7 da Alemanha e deveria ser de mais.

Fora lutar contra as verbas mal distribuídas para os clubes fora do eixo do mal, ainda por cima, clubes como o Atlético Paranaense, tem que suportar os erros propositais que prejudicam todo um trabalho sério feito ao longo do ano.

Até quando teremos que aceitar esse tipo de atitude?

Que o Atlético vá para São Paulo no próximo sábado com precauções diversas, sabendo seus jogadores que não poderão chegar perto de um jogador do Corinthians, pois se o mesmo se jogar dentro da área, será marcado pênalti.

O futebol perde a graça quando os resultados são determinados fora de campo.

Sabemos que reclamar de nada adiantará, a entidade continua a fazer das suas e a favorecer os clubes do eixo.

Infelizmente o futebol brasileiro continua sendo administrado por pessoas desonestas e com interesses comerciais acima de tudo.

No domingo contra o Sport, o pênalti marcado a favor do Atlético, foi exatamente após a bola ter entrado no gol. Não entendi a anulação do gol para reverter em pênalti, ainda bem que Thiago Heleno não desperdiçou a chance.

Vamos ficar de Olho nos dois últimos jogos, mas já sabemos que poderemos ter surpresas desagradáveis em ambos os jogos para favorecer aqueles que não conquistam os resultados dentro de campo.

Para começar, no sábado, o conhecido VUADEN apita o jogo do Atlético contra o Corinthians e conhecemos o histórico das arbitragens desse mascarado contra o Furacão.

VUADEN é sem dúvidas um dos árbitros que mais prejudicaram o Atlético em todos os tempos.

Fonte: www.olhonolance3.blogspot.com.br/

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Atlético-PR e Coritiba fazem cobranças à direção da Primeira Liga

Dupla Atletiba não concorda com mudança na divisão do dinheiro da TV

Atlético-PR e Coritiba fazem cobranças à direção da Primeira Liga Atlético-PR/Divulgação/

Petraglia lidera movimento por divisão igualitária das cotasFoto: Atlético-PR/Divulgação

Idealizadores da Primeira Liga, os dirigentes de Atlético-PR e Coritiba não estão contentes com o rumo da organização para a segunda edição do torneio. Os dois clubes paranaenses cobram igualdade na distribuição de cotas da televisão.

Neste ano, foram pagos R$ 5 milhões pelos direitos de transmissão da competição. Para o triênio 2017-2019, 15 das 16 equipes tinham aceitado a proposta de R$ 70 milhões. Menos o Atlético-PR.

Há 20 dias, aconteceu uma reunião em que o clube não enviou um representante da alta cúpula, deixando um advogado representá-lo. Após discutir internamente, o Atlético-PR não concordou com a seguinte divisão: 45% entre todos os clubes; 32,5% de audiência e 22,5% de premiação.

A mudança altera o modelo do Campeonato Inglês, que foi usado de exemplo na criação da entidade, com 50% dividido entre todos os membros, enquanto o montante restante é repartido entre prêmios e audiência, na equação 50-25-25. Esta linha é considerada a ideal para fugir da discrepância cometida na Série A.

A revolta, coordenada pelo presidente do Conselho Deliberativo, Mario Celso Petraglia, ganhou o apoio do adversário da capital paranaense, o Coritiba. Após aceitar a oferta inicial da Primeira Liga, a diretoria coxa branca conversou com o dirigente um dia depois da reunião e decidiu comprar a briga.

Em uma manifestação documentada, a dupla Atletiba requer uma Assembleia Geral Extraordinária, com o intuito de assegurar os ideais da organização que luta por um futebol brasileiro melhor. No documento, assinado pelos dois presidentes dos times paranaenses no final de outubro, eles pedem que a comercialização dos direitos da TV não seja alterada a partir do ano que vem, mantendo uma divisão igualitária.

Há o risco de ambos saírem da Primeira Liga caso não sejam atendidos. Um novo encontro deve acontecer em Florianópolis ainda neste mês.

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Ajudem a acelerar o projeto de ser Campeão do Mundo. por Paulo Carneiro

Ajudem a acelerar o projeto de ser Campeão do Mundo. por Paulo Carneiro

Certas torcidas reclamam de barriga cheia. Em 90 estive nesse clube para levar um atleta(Cacau) e era uma caricatura, embora como quase todos os clubes, rico em historias e tradição. Volto 25 anos depois e encontro uma das maiores estrutura de clubes do mundo.

Investimento em profissionais de currículo e capacitação inquestionável. O Chefe da Preparação Física foi titular do Bayern por 7 anos.

A Formação é referencia, visto sua participação no time profissional. O clube tem projeto e politicas de trabalho em todas as áreas. O nome disso é Planejamento Estratégico.

O mais difícil é agora; com o Patrimônio pronto e de dar inveja, fazer o time um candidato natural a títulos e chegar a meta de ser Campeão do Mundo. E ai o Orçamento é um divisor de águas. O clube já avançou, mas ainda está no meio do trajeto. Por isso trabalha muito para melhorar a divisão das receitas de TV e busca receitas no marketing e entretenimento. E precisa dos sócios. Tudo foi construído e o endividamento é baixíssimo. O menor entre todos e maior Variação Patrimonial.

O caminho está pavimentado.

Ai acordo hoje e ao invés de ver a torcida extasiada por mais uma vitória contra seu rival, vejo grupos de torcedores a gritar e xingar o homem que idealizou e comandou todo esse processo. Ora meus amigos, o Milan e Inter de Milão são dirigidos por grupos chineses. Será que tem empatia? O que vale são os resultados e isso não se discute o caminho traçado para o clube.

Vou estar vivo e torço pelo bem do clube para não acontecer, mas se algumas figuras que conheci em Curitiba assumirem este clube o torcedor vai perceber a diferença abissal. E ai já será tarde. O retrocesso será fatal. O futebol não tem lugar mais para amadores e abnegados só porque gostam do clube, ou por projeto de poder. É claro que o clube precisa se aproximar da torcida mas precisam entender a estratégia do clube. Custa caro e precisa também destas receitas advindas do entretenimento. Por isso os shows.

O futuro no CAP chegou. Desfrutem e se orgulhem do que já foi edificado dentro e fora de campo porque por trás tem muita gente trabalhando serio e…
(Pra quem não sabe, falo do Clube Atlético Paranaense e do orgulho que tive em dar por 18 meses minha modesta contribuição ao seu Presidente e ao clube da massa atleticana).

Se aproximem, se tornem sócios e ajudem a acelerar o projeto de ser Campeão do Mundo.

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PODRE, MORTA E ENTERRADA. por Ivan Monteiro

Ivan Monteiro

PODRE, MORTA E ENTERRADA

O atleticano tem que ir a campo com a consciência de que precisa incentivar o time os noventa minutos. O jogo para o Coritiba vale a vida, uma vitória eleva o moral, distância o alviverde do Z4, muda a história do time em 2016, suas pretensões na Sul-Americana vão encobrir todos os erros até agora cometidos, e não foram poucos.

Enfim, o Coxa vai com tudo. É preciso saber como vai o Furacão, se os seus melhorzinhos continuarão nos descaminhos da transição, se sobre os ombros dos meninos vai recair o peso da partida. Por isso volto a ressaltar a importância do nosso torcedor, não é hora para bobagens, de bobagens eu já estou cheio.

O amigo sabe que fui um defensor de Petraglia na última eleição, e cada vez mais me dou conta de que fiz o certo. Agora, no momento do Atletiba, voltam os derrotados, criando caso, prontos a se aproveitar do momento para marcar território, fazer xixi no poste.

O Atlético precisa de uma oposição, para o vigor do processo ela é sempre bem-vinda, menos essa, essa está podre, morta e enterrada.

Ivan Monteiro
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Onde estão os 2 milhões e meio de Atleticanos? por Robson IzzyRock

Robson Izzy Rock 1A crise derrubou o Brasil, e sobre isso, há motivos de sobra para boa parte da torcida não aderir ao Sócio Furacão, ficar temerosa quanto ao futuro e achar que é um dinheiro jogado fora aplicar em futebol.

Mas, dentro de um parâmetro pessoal, qual significado tem o futebol em sua vida?

Se ele é tão importante assim, porque encararia como um dinheiro jogado fora?

Embora a crise, acho hoje bem mais acessível a parceria clube e associado do que há 5 anos atrás, sem contar que o Atlético progrediu dentro e fora de campo, e não disputa as últimas colocações como ocorria naquele período.

Ao verificar isso, fico pasmo ao ver que naquele período tínhamos mais sócios do que hoje em dia. Vivíamos no limiar de um rebaixamento que se concretizou em 2011 e o associado pagava mais em uma escala de valores, referências e inflação para frequentar um estádio que não oferecia nem metade do conforto do atual.

Pagava mais por menos e não era tão “reclamão”!

Será que nosso torcedor prefere sofrer?

Será que nosso torcedor parou de torcer?

A paixão de nosso torcedor esfriou tanto assim?

Estamos novamente incomodando o eixo do mal e a brigar diretamente por títulos, claro que sem obter o sucesso final tão esperado, mas vide Internacional e Grêmio, a seca que vivem há anos e até mesmo Cruzeiro e Atlético genérico, que levaram anos para alcançarem o tão sonhado posto mais alto, por acaso você viu a torcida destes clubes abandonarem os mesmos? Não, pois eles estão sempre entre os primeiros em médias de público.

Não há justificativa para o torcedor do Atlético abandonar o clube, nada em sã consciência justifica a baixa procura por associação e ingressos. Sei que a crise está perambulando pela cidade, mas com certeza temos torcedores a granel que não estão vivendo a mesma crise que a parcela mais carente da população vive. Onde estão os torcedores que podem pagar?

Hoje o custo benefício do Sócio Furacão é evidente e traz retorno direto ao clube, pois o clube com uma planilha de crédito futuro, pode planejar melhor sua estrutura e seu elenco.

A torcida tem se deixado levar por picuinhas políticas que rondam o Atlético e está se esquecendo que o melhor pelo Atlético é torcer e apoiar em campo. Necessitamos sentir o calor do nosso torcedor que tem esfriado por causa de birrinhas de bobos que insistem em xingar e extrapolar suas contrariedades ao invés de ajudar. Todos têm direito a opinião, mas lembrem-se que para bom entendimento de todas as partes deve haver primeiramente respeito e educação, pois nenhum “Vai t******” e nenhum “Fulano FDP” vai resolver qualquer situação, afinal, ninguém gosta de ser tratado assim o tempo todo, as consequências aparecem logo em forma de retaliação.

Se você torcedor está deixando de se associar por essas briguinhas, está perdendo seu tempo, pois maior que tudo isso é o Atlético e ele merece todo seu apoio, independente das pessoas que vivem a conturbada cena política.

Vamos mostrar nossa força!

Precisamos mostrar que somos mais de 2 milhões e meio de Atleticanos, e só precisamos de 1,6% desse povo para enchermos a Baixada.

O Atlético quer crescer ainda mais, mas precisa da sua colaboração, ou então, conforme-se e pare de ficar chorando feito um “maricas” e aceite a situação.

Atleticano de verdade mostra sua força!

Robson IzzyRock

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DESIGUALDADES. por Bonnet

Roberto BonnetDepois do Atlético Paranaense, nenhum time fora do triângulo das bermudas foi campeão brasileiro! Isso mesmo e vou repetir: nenhum clube fora do triângulo das bermudas( RJ-SP-MG) ganhou nada.

Vejam vocês, que no período de 1971 a 2000 (aproximadamente 30 anos) o triângulo das bermudas faturou 21 títulos, sendo que SP levou 10, RJ 10 e MG apenas 1. Os outros clubes fora do triângulo das bermudas, neste período, levaram 9/30, sendo o RS com 6 canecos e PR, PE e BA com cada 1 levando um título, totalizando 9.

Vejam, neste período eles tiveram 21×9 em relação aos outros, ou seja, 70%. Lembramos que o último campeão fora do triângulo das bermudas foi o Grêmio em 1996. Tivemos ainda como campeões: Inter, Coritiba, Sport e Bahia.

Ressaltamos que muitos foram campeões em campeonatos esdrúxulos e com fórmulas sem pé e sem cabeça. Vejam o caso de Coritiba e do Sport na famosa Copa União da confusão de módulos. Nesse caso do Sport, lembramos que o Flamengo não reconhece, ou seja, os números podiam ser maiores!

Começando o Século XXI, acreditem: SOMENTE O ATLÉTICO PARANAENSE foi campeão fora do triângulo das bermudas! DE resto, o que vimos foi a predominância Paulista com 8/15 e com MG e RJ com 3 títulos cada e totalizando 6/15. Resumindo em 15 anos o triângulo das bermudas venceu 14/15 e quem quebrou a hegemonia deste século fomos nós: CLUBE ATLÉTICO PARANAENSE!

Ressalto que a fórmula de disputa de 13/15 campeonatos foi o de pontos corridos, no qual tivemos início em 2003 e no qual segue até hoje, extinguindo fórmulas malucas criadas pela CBF E o inchaço de clubes disputando o campeonato, como vimos no período de 1971 a 2000.

Nem gaúchos e muito menos outros clubes nordestinos ganharam nada. Em 2004, quase ganhamos novamente quebrando o “status quo” do triângulo das bermudas. Por quê dessa discrepância? Devido ao abismo que foi aumentando no decorrer dos anos, com uma certa “espanholização” das cotas de TV para os clubes do triângulo das bermudas.

Em números totais o triângulo das bermudas faturou 35/45 campeonatos. Ressaltamos que os clubes fora do triângulo das bermudas levantaram ao todo 10 canecos, sendo: 6 RS; 2 PR; 1 PE e 1 BA. Na outra ponta SP com 18; RJ 13 e MG com 4.

Como competir em pé de igualdade em um campeonato que um clube de SP e outro do RJ tem diferenças exorbitantes de valores e que outros do mesmo triângulobdas bermudas tem diferenças folgadas em relação aos demais clubes?

Isso torna ainda mais difícil a conquista do campeonato por clubes de fora do triângulo das bermudas e para combater esse problema, se faz necessário o fortalecimento da Primeira Liga equilibrando a equação que já nos foi mais favorável.

Como equilibrar? Buscando se associar e entendendo que disputamos um campeonato extremamente difícil, onde o maior vencedor ganhou aproximadamente 6/45. Precisamos fazer nossa parte e ajudar novamente a quebrarmos o paradigma do campeonato brasileiro, onde um clube fora do triângulo das bermudas possa erguer o caneco e mostrando que existe futebol fora de SP-MG-RJ.

Roberto Bonnet

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UMA GUERRA INÚTIL! por Robson IzzyRock

Robson Izzy Rock 1

Não vou ser estúpido a ponto de dizer que a torcida Os Fanáticos não faz falta nos jogos do Atlético.

Tão pouco vou me colocar contra a mesma, da qual já fiz parte e sempre admirei.

Tenho que assumir publicamente, que ela é uma tradição na história do Furacão, uma referência nacional para outras torcidas organizadas, que identificou muitos torcedores com o Atlético Paranaense e ainda identifica.

Não vou esconder que parte da fama que o Atlético carrega de time grande, deve ser também atribuída a essa fantástica e maravilhosa torcida.

Os Fanáticos, mais que uma torcida, virou referência, quase que para todo torcedor Atleticano.

Como exemplo, o uso constante pela torcida do símbolo da organizada, a Caveira, que se tornou um símbolo do próprio Atlético Paranaense. Muito comum, nós torcedores dizermos, “Sou da Caveira”, não como uma referência a torcida, mas sim ao próprio Atlético.

Mas não vou ser tolo e escrever que a Diretoria do Atlético não tem suas razões.

Ambos os lados estão certos, ambos os lados têm seus erros.

Mas uma coisa deve ser identificada, assumida e respeitada por todos, a torcida organizada tem problemas sim, e alguns de seus membros não são confiáveis. Os inúmeros casos ocorridos nos últimos anos, nos dão mostras de que algo não está bem resolvido na Organizada e de que ela já foi mais organizada do que atualmente.

Não posso deixar aqui de relatar e passar adiante, o temor que muitas pessoas, principalmente mulheres e crianças, tem de ir a campo por conta dos seguidos problemas de vandalismos generalizados que tomam conta principalmente dos arredores dos estádios e meios de acessos, como ônibus, ruas, terminais e etc.

Aquele que disser que estou mentindo, pode sair às ruas perguntando e terá sua resposta na ponta da língua, como tive alguns dias atrás, quando uma amiga me confidenciou que adoraria ir ao estádio, mas teme pela segurança dela e da filha e acabei me oferecendo para acompanha-las (“dívida” que ainda pagarei).

Acho que mais do que protestar, mesmo tendo seus direitos, a Fanáticos deveria reavaliar a conduta de seus membros, um por um, reorganizar seu quadro associativo e evitar ao máximo comboio de torcedores pelas ruas da cidade, em bairros afastados do estádio e terminais de ônibus. A Fanáticos tem seus direitos, mas para que seus direitos tenham valor, deve atentar para suas obrigações e que elas devem ser postas em prática o quanto antes, pelo bem do Atlético, e mais ainda pelo bem também da própria torcida Atleticana. Uma questão administrativa.

Vale aqui ressaltar que sinto falta da torcida no estádio sim, mas que mais que isso, não quero ver temor em Atleticanos que deixam de frequentar o estádio por medo de vandalismos.

Cabe inclusive fiscalizar a torcida dentro do estádio, evitando por exemplo, que sujeitos mal-educados venham a sujar e denegrir a imagem da Organizada, como ocorrido no jogo contra o Santos e no caso Walter, atitudes que achei sem fundamento algum, e desnecessárias.

Vencer ou perder faz parte do jogo, o que a torcida deve entender, que embaixo de uma camisa, há um ser humano e que o mesmo deve ser respeitado independente das cores que carrega em seu coração ou corpo, seja ele jogador ou torcedor.

Ambos os lados podem e devem ceder, mas cada um aos poucos, para que encontremos paz definitiva. Devem corrigir suas falhas e buscar um acordo que seja benéfico não só a ambos, mas a torcida Atleticana de um modo geral e principalmente um meio de chegar até o torcedor amedrontado e convencê-lo que em jogos do Atlético, a paz sempre irá reinar.

Essa guerra é inútil e persistir nela, não trará nenhum benefício ao Atlético.

A Fanáticos que haja com sabedoria, saiba receber o que lhe foi oferecido e reconquiste o que deseja aos poucos, provando que podem evoluir, não só como torcida organizada, mas como uma torcida composta por seres humanos.

Um abraço a Fanáticos, tenho muito orgulho de vocês, mas acho que como tudo em volta que muda e evolui, vocês também devem mudar e evoluir, PARA MELHOR.

Robson IzzyRock do Blog Olho no Lance.

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A UNIÃO SE FAZ NECESSÁRIA. por Valdir Miguel

Valdir Miguel de SouzaAmigos Rubros Negros,

O Atlético precisa de nossa força da união da extraordinária torcida Atleticana, independente de qualquer mágoa ou discórdia que possa ter havido entre amigos, companheiros da torcida ou dos Gestores no passado ou no presente.

Não podemos nos apequenar, afinal podemos e às vezes conseguimos nos livrar de um monte de coisas e pessoas que fizeram parte de nossa vida.

Mas há como deixar de amar o Furacão? Impossível.

Portanto, vamos reerguer esse orgulho da grandeza e magnitude que sempre foi nossa torcida, sem facções ou organizadas, aquela que “ganhava” jogos na velha e na nova Baixada.

Enquanto houver essa torcida fantástica e fanática, essa gana de amar e correr atrás das vitórias o Atlético é insuperável e interminável. As pessoas passam, mas temos que espalhar essa garra e vibração que sempre tivemos pelo Furacão, que nos foi doado por nossos pais, entes queridos, ou por paixão a primeira vista, vamos continuar semeando esse orgulho e espalhando por onde andarmos e onde o Atlético estiver.

Vamos plantar e dividir nossa paixão com nossos filhos, amigos, enfim propagar o nome do Furacão por esse mundão de Deus afora.

Vamos nos dar as mãos, independente de qualquer coisa, de nosso orgulho ou frustrações, decepções sofridas… existe algo MUITO MAIOR que qualquer divergência que NOS UNE: o ATLÉTICO, o FURACÃO PARANAENSE, DAS AMÉRICAS, do MUNDO e do PLANETA, pois para nós, em nosso peito ele bate muito forte, e é o mais importante do mundo: o nosso CORAÇÃO RUBRO NEGRO.

Saudações Rubro Negras.

Valdir Miguel de Souza